sem pensar
sem falar
sem sorrir, sem chorar
sem sorrir, sem chorar
com pesar
e antes que minha fortaleza desabe,
partir.
A montanha rompe seu silêncio ao ver a lua. Como um cenário, Eu, a montanha quieta. A lua em suas fases, suas faces, me altera a beleza. Percorre minha silhueta, revelando-me.
Ontem, o escuro quarto me permitia ver o céu
Sabia da presença da lua, mesmo sem vê-la
Via a tempestade que as nuvens anunciavam
Entrelinhas parecendo me apontar renovação
Caminho, em um escrito, deixado pela enxurrada
Sulcos da terra árida.