segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Chegando

Dá-me tuas mãos
Solta tua bagagem e vem.
[beijo-te menino]
Quero que durma um sono.
Cubra-te com lençol fino.
Quase absorvefaciente
Teu corpo cansado captura um olhar meu
Em profunda modorra, nada espera. Adormece.
[cortina ao vento, na aximez]
E eu?!!
Permito outra lágrima feliz
[Ventura tê-la ao meu lado]
E como se o tempo não tivesse passado
Olho-te novamente, pela primeira vez.

Um comentário:

Talma disse...

"olho-te novamente, pela primeira vez"

roubei-lhe o verso...e fiz dele o reverso.
Olhei-te sempre como se fosse a última de muitas vezes.
Se pudesse o querer de querer algo, quereria olhar-te pela última vez e me encantar como se fosse a primeira;
E louvar e dançar por não sentir dor...por me alegrar com sua partida; por saber que é só o momento de preparar a volta.
E que não fosse só um sonho bom que os anjos, por misericórdia, me permitiram sonhar.