Seria serena a vida
Não fosse essa peça pregada
Não fosse minha boca calada pedindo perdão.
Dissesse eu a palavra esperada, estaríamos juntos na estrada outra vez.
Beijasse eu tua face
Pusesse teus olhos em mim, teria eu a visão da flor
Saberia o que é coração
Faria eu oração. Pediria que amasses.
Seria serena a vida
Não fosse eu quem eu sou
Não fossem meus olhos árida terra.
Houvesse eu me preparado para a guerra, a palavra esperada seria dita.
Beijasse eu tua face
Pusesse tua boca em mim, teria eu a fala do amor
Saberia o que é canção
Faria eu oração. Pediria não me deixasses.
... e serena seria a vida.
A montanha rompe seu silêncio ao ver a lua. Como um cenário, Eu, a montanha quieta. A lua em suas fases, suas faces, me altera a beleza. Percorre minha silhueta, revelando-me.
terça-feira, 17 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
Tropeço
Meu coração se apegou a um sentimento novo
E a poesia não pode me ajudar.
Nem mesmo o saber as coisas que sei.
Não me auxilia tudo o que falei, ou deixei de falar.
O tropeço fora mais forte dessa vez
E a dor mais doída
Tivesse eu olhado a pedra na estrada
Tivesse eu mais cuidado com a vida
Palavra triste não seria falada
Tristeza tamanha não seria sentida
Há lágrimas que não verto
Sou árido e o choro poderia me aliviar
Mas o alívio seria meu, apenas
Por essa terra seca não valeria chorar.
E a poesia não pode me ajudar.
Nem mesmo o saber as coisas que sei.
Não me auxilia tudo o que falei, ou deixei de falar.
O tropeço fora mais forte dessa vez
E a dor mais doída
Tivesse eu olhado a pedra na estrada
Tivesse eu mais cuidado com a vida
Palavra triste não seria falada
Tristeza tamanha não seria sentida
Há lágrimas que não verto
Sou árido e o choro poderia me aliviar
Mas o alívio seria meu, apenas
Por essa terra seca não valeria chorar.
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