Oh pai...
Por que meus olhos se enchem de água ao ver a lua?
Por que a beleza de uma flor me faz chorar?
Por que há sempre uma canção em minha boca?
E por que não consigo cantar?
De onde essa lembrança boa sobre minha infância?
E por que no espelho vejo minha´alma nua?
Pai, deixa eu ser?!!!
Pouco tenho, nada valho
A gota de orvalho na flor, pela manhã é maior que eu
Nela cabe todo universo que pode ser visto pelo poeta
Eu, não sou anjo, nem nada
Nada percebo
A razão não me permite provar o sabor do riacho descendo a montanha
Água de beber, quero é para escutar.
Sol na linha do horizonte, quero é sentir
Vida me apraz
Mas não há prazo
Nem pressa
Nem preço
Há preso.
Então pai, deixa!...
... deixa eu ser?!!!
A montanha rompe seu silêncio ao ver a lua. Como um cenário, Eu, a montanha quieta. A lua em suas fases, suas faces, me altera a beleza. Percorre minha silhueta, revelando-me.
terça-feira, 26 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Dia a dia
De dia, me sinto menino
Desenho um sol, contente
No canto da folha azul
Para ter sossego
A noite, menino crescido.
Pinto uma lua, cheia
No oco a minha frente
Para namorar com pouca luz
Madrugada, sou outro.
No escuro quarto
Pinto cama e me deito,
Adulto
Adormeço esperando o dia.
Desenho um sol, contente
No canto da folha azul
Para ter sossego
A noite, menino crescido.
Pinto uma lua, cheia
No oco a minha frente
Para namorar com pouca luz
Madrugada, sou outro.
No escuro quarto
Pinto cama e me deito,
Adulto
Adormeço esperando o dia.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Talvez um talvez
Permaneço calado
Se melhor pra mim, não sei.
E Talvez por medo de ver o que penso
Talvez pelo tempo parado
Talvez pela saudade
Talvez pelo silêncio
Talvez por ficar na vontade
Talvez por ficar no olhar
Talvez por estar aqui,
Fico mudo.
Percebo apenas, que diante de tudo, mudei.
Se melhor pra mim, não sei.
Se melhor pra mim, não sei.
E Talvez por medo de ver o que penso
Talvez pelo tempo parado
Talvez pela saudade
Talvez pelo silêncio
Talvez por ficar na vontade
Talvez por ficar no olhar
Talvez por estar aqui,
Fico mudo.
Percebo apenas, que diante de tudo, mudei.
Se melhor pra mim, não sei.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Busco apenas ...
Não temo dizer o que penso ou sinto.
Mas como fazê-lo sem que a tristeza me invada?
Enquanto olho tua imagem, falo a tua doce alma.
Mas não me movimento.
E por um momento, o sorriso estático que vejo, te traz para perto.
E tu, menina, me acolhe em teu seio enquanto choro.
Tua alma me ama como se eu fosse bom.
Passo as mãos em teus cabelos, te peço um beijo e me dás.
Enxugas minhas lágrimas e me sorri para eu ficar feliz.
Eu?...
Dissolvo-me em teus braços.
Deixo-me absorver em teu corpo.
Nessa hora sou “nós”.
E então não falo.
Busco apenas ouvir tua voz
Mas como fazê-lo sem que a tristeza me invada?
Enquanto olho tua imagem, falo a tua doce alma.
Mas não me movimento.
E por um momento, o sorriso estático que vejo, te traz para perto.
E tu, menina, me acolhe em teu seio enquanto choro.
Tua alma me ama como se eu fosse bom.
Passo as mãos em teus cabelos, te peço um beijo e me dás.
Enxugas minhas lágrimas e me sorri para eu ficar feliz.
Eu?...
Dissolvo-me em teus braços.
Deixo-me absorver em teu corpo.
Nessa hora sou “nós”.
E então não falo.
Busco apenas ouvir tua voz
Auto-retrato
eu, menino travesso
choro e não falo
falo e não penso
penso, logo não faço.
tomo beijo sem sair correndo
toco o silêncio
chego sem pedir licença
saio sem pedir perdão
choro e não falo
falo e não penso
penso, logo não faço.
tomo beijo sem sair correndo
toco o silêncio
chego sem pedir licença
saio sem pedir perdão
terça-feira, 12 de junho de 2007
Volta
Volto amanhã
Quando retornar, me escute de maneira calma
Sabendo que carrego na alma espinhos.
Eu mesmos os plantei e colhi
E agora, andam comigo
Sim... Volto amanhã
Me ouça com a paciência de quem ama
Esqueça a janela aberta, a chama acesa
Pode ser que eu volte sem esperança
E quando eu começar a falar
Me ouça de maneira calma
Ouça minha alma, femininamente.
Quando retornar, me escute de maneira calma
Sabendo que carrego na alma espinhos.
Eu mesmos os plantei e colhi
E agora, andam comigo
Sim... Volto amanhã
Me ouça com a paciência de quem ama
Esqueça a janela aberta, a chama acesa
Pode ser que eu volte sem esperança
E quando eu começar a falar
Me ouça de maneira calma
Ouça minha alma, femininamente.
sábado, 9 de junho de 2007
Dorme menina...
Ao te ver assim
Dormindo
Te amo!
... te busco pra mim, adormecida
Bela
Te pego no colo para te acordar
Sorrindo
E no meu colo descansas
Porque gosto de te ver assim
Te chamo!
... te busco para ninar
Beijo tua face
Levo teu perfume
E vou...
Pois gosto de viver assim
Dormindo
Te amo!
... te busco pra mim, adormecida
Bela
Te pego no colo para te acordar
Sorrindo
E no meu colo descansas
Porque gosto de te ver assim
Te chamo!
... te busco para ninar
Beijo tua face
Levo teu perfume
E vou...
Pois gosto de viver assim
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