sábado, 17 de novembro de 2007

Outros tempos

Nem sempre fomos assim
Sós, os dois.
Ela veste cetim, lê Neruda
Eu camisa e bermuda, canto e danço.
Pena de mim. Chora por me amar.
Eu, silencio sincero
Embora calada boca, olhos meus me traem
Trazem um bem, tão bem quero

....

E essa modorra que não passa.
Esse cansaço de graça que não me deixa rir.
Essa mão que pede o que possuía outrora.
O que me alegra e entristece?
O Saber. Não ser tempo de ir.

"Esses moços, pobres moços."
E essa música, que não vai embora
["Ah! Se soubessem o que eu sei”]

3 comentários:

Priscila disse...

Nossa! fiocu seu blog ficou bem mais bonito desse jeito! parabéns!
eu gosto dessa poesia... gosto da musica tb.
escreva mais!

Priscila disse...

Ainda gosto dessa poesia. Acho que amo mesmo.

Não pare de escrever, amigo!

Priscila disse...

Lendo de novo... <3