quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Esperança do vôo

A poesia insiste, diariamente, em caminhar a meu lado
Chega toda menina, convida e espera, sorridente, um consentimento meu
E eu, menino, não aceito
Faço rodeios, ensaio uma prosa e a despeço

Vendo-a partir, me desfaço
Retomo meu jeito árido, penso na lua e sento-me
A beira da estrada, começo a sonhar

Nesse sonho
A poesia me aparece, menina sorridente, me convida a passear ao seu lado
E eu, menino, a abraço.
Consinto, me dissolvo e vou...
Vôo de mão dada,
Do alto, vejo partir a estrada

Retomo meu jeito, sem verso nem prosa
E espero ...
E espero...
... sentado

Um comentário:

Unknown disse...

Ah! vc tá querendo deixar o trabalho pra virar poeta hein! Que absurdo! Tão lindas, viu?
Aqui, nao achei o blog da Labora nao. Me manda, please. Beijoca e boa semana! Sil