Embora noite,
Vejo melhor o dia que vem.
Há um sentido novo
Ensinando aos ouvidos, de ouvir, ouvirem
Amestrando as mãos, inquietas por um toque
Doutrinando os sentimentos, altibaixos, que ficaram
Os olhos, de ver, continuam aboticados. Fixos em tua imagem
O fato? não percebo os odores chegados de setembro
Apenas cheiro o perfume que criei para a imagem que tenho de ti
E das dores, a maior é não sentir o gosto teu
Embora noite
Há um sentido novo, Ab ovo, tomando conta de mim
A montanha rompe seu silêncio ao ver a lua. Como um cenário, Eu, a montanha quieta. A lua em suas fases, suas faces, me altera a beleza. Percorre minha silhueta, revelando-me.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Anteparto
agora?
agora preciso ir.
malas prontas, parto amanhã
eu estéril, incapaz de gestar
necessito abjungir de minha metade
e por isso, parto
satisfeito, nutrido, ambundante de quase tudo
no inverno, a estação
aguardo a chegada de setembro.
me levem a esperança, suas flores
para não partir com dores
para que chegue novembro farto.
neste cacimbo
satisfeito, nutrido, abundante de quase tudo
espero nimboso, um canto teu
agora preciso ir.
malas prontas, parto amanhã
eu estéril, incapaz de gestar
necessito abjungir de minha metade
e por isso, parto
satisfeito, nutrido, ambundante de quase tudo
no inverno, a estação
aguardo a chegada de setembro.
me levem a esperança, suas flores
para não partir com dores
para que chegue novembro farto.
neste cacimbo
satisfeito, nutrido, abundante de quase tudo
espero nimboso, um canto teu
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